SLK reestilizado é apresentada por Mercedes-Benz






Pequeno esportivo recebe retoques no estilo Galeria de Fotos

Talvez desnecessária, devido ao moderno estilo que sempre manteve, mas muito estratégia foi a mudança apresentada pela Mercedes-Benz no conversível esportivo SLK. O desenho sempre foi o forte do modelo, mas as modificações inspiradas nos modelos de Fórmula 1 da equipe McLaren o aproximaram da SLR e prepararam o terreno para ele ser comercializado ainda durante dois anos, até a chegada da nova geração.

Estas chamadas "mudanças de meia vida", que ocorrem entre dois e três anos antes de um modelo ser substituído por uma nova geração na Europa, ajudam as fabricantes a encontrar um novo acerto para um determinado modelo, aumentando suas vendas e divulgação e roubando clientes de empresas rivais. No SLK, isto não seria diferente e mostrou que a Mercedes-Benz gostaria de modificar algo. A principal mudança foi a adoção de um novo motor, mas a fabricante alemã não queria deixar esta oportunidade em branco e aproveitou para fazer uma "dupla substituição".

O estilo do novo modelo, como já mencionado, é inspirado nos monopostos da equipe McLaren de Fórmula 1. Esta inspiração é revelada pelo acabamento da parte inferior do pára-choque, dividida como nos bicos das chamadas "flechas de prata". A grade ganhou retoques e os repetidores laterais, posicionados nos retrovisores, ganharam linhas mais atraentes. A traseira ganhou "pás", que cortam o ar e provocam downforce, fazendo com que o veículo ganhe em estabilidade, que estão incorporadas no pára-choque posterior. Por dentro há novos volante, comandos do console central e na instrumentação. O sistema que controla áudio, navegador é novo e tem conexão Bluetooth e portas USB e entrada para iPod. O equipamento de som é da Harman e o modelo oferece pela primeira vez um sistema de reconhecimento de voz.

As modificações mecânicas mais importantes, neste leve "tapa" no visual que o SLK recebeu, estão no rendimento ligeiramente superior dos motores, principalmente na versão 350. A única opção da gama que não teve mudanças foi a 55 AMG, que continua com a potência máxima de 306 cv e consumo médio de 8,3 km/l. Além da situação das duas versões já citadas, também houve mudanças nos propulsores da 200K e da 280.

A 200K, que conta com um motor de quatro cilindros sobrealimentado por compressor, agora tem potência homologada de 184 cv e média de consumo de 13 km/l, enquanto a vendida atualmente fornece 164 cv e 11,9 km/l respectivamente. A 280, versão equipada com propulsor de seis cilindros, foi o que menos recebeu mudanças entre as três novidades. O motor gera os mesmos 231 cv de antes, mas agora teve ligeira melhora no consumo: 10,7 km/l com câmbio manual e 11 km/l com automático, ante os 10,3 e 10,7 km/l do modelo atual.

A maior modificação entre as versões, porém, aconteceu na 350, que conta com um motor de seis cilindros como a 280. O desta versão, porém, entrega 305 cv de potência (6.800 rpm), ante os 272 cv da atual versão. O propulsor tem a mesma cilindrada (3,5 litros), mas conseguiu melhores resultados graças a mudanças nos sistemas de admissão e distribuição, além de ter a taxa de compressão modificada. O consumo também melhorou: 10,5 km/l, em média, para o modelo equipado com câmbio manual (contra os 9,9 km/l do atual) e 11 km/l com a caixa automática 7G-Tronic (ante os atuais 10,4 km/l do automático atual).

Enfim, o SLK ganhou retoques que o deixaram pouco mais esportivo, embora suas principais mudanças tenham sido na parte mecânica em especial na versão 350. Tudo para fazer com que a atual geração, lançada em 2004, obtenha bons números de venda, visto que já tem comercializadas mais de 185 mil unidades em todo o mundo e pretende ultrapassar a marca das 350 mil obtidas pela primeira versão, lançada em 1996. Por este motivo, as vendas da retocada SLK começam em 2008, mantendo as características de cupê conversível de dois lugares com seu teto rígido escamotável.

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